Ereção: o que é como ocorre? (Parte 1/4)

Ereção: o que é como ocorre? (Parte 1/4)

Basicamente, o pênis se enche de sangue para ficar ereto, reação que tem início quando o homem recebe algum estímulo erótico. Toda transformação pela qual passa o pênis é resultado de uma seqüência de reações coordenada pelo sistema nervoso autônomo. Qualquer falha nesse complexo mecanismo pode gerar aquilo que os médicos chamam de disfunção erétil. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) calcula que entre 8 e 10 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de dificuldade de ereção.

Como acontece a ereção?

Primeiramente, para acontecer a ereção, deve haver um estímulo. Esse estímulo é recebido pelo cérebro que então desencadeia uma série de processos que farão a circulação de sangue aumentar no pênis e encher os corpos cavernosos. A saber, os corpos cavernosos, são estruturas semelhantes a esponjas, envolvidas por um tecido firme, chamado albugínea. Quando o pênis está flácido, há pouca circulação de sangue nos corpos cavernosos. Por outro lado, quando a circulação de sangue aumenta, eles se enchem e levam o pênis a ereção.

impotencia sexual

Em segundo lugar, gostaria destacar que alguns problemas podem impedir que esse estímulo, se traduza em ereção. Já que ele deve passar pelo nosso sistema nervoso, não é de se espantar que problemas neurológicos e psicológicos não deixem a mensagem gerada ser transmitida de maneira adequada. Assim também, os hormônios sexuais desempenham papel importante na transformação do estímulo em uma mensagem para o pênis ficar ereto.

Em terceiro lugar há a questão circulatória. Ainda que a mensagem chegue de adequadamente às artérias do pênis, se elas estiverem obstruídas com placas de gordura, não haverá passagem de sangue para encher os corpos cavernosos. Ademais, se as artérias do pênis estiverem obstruídas, de maneira idêntica as artérias do coração, do cérebro e das nossas pernas podem estar comprometidas.

ereção

Dr. Tiago explica em vídeo

Entenda como ocorre a ereção no vídeo abaixo:

Post publicado originalmente no blog do Dr. Tiago Aguiar