Câncer de Próstata: Guia Definitivo

Câncer de Próstata: Guia Definitivo

Sempre ouvimos falar por aí que após os 40 anos é preciso fazer aquele exame desagradável com um Urologista de confiança. Mas tem gente que faz só o Exame de Sangue. O que fazer então? Nada mudou até hoje na prevenção do Câncer de Próstata? Não há evolução no assunto?

Na verdade, sim, as mudanças vêm ocorrendo — de maneira gradual e conforme o respaldo de evidências científicas. E chegaremos a elas. Mas antes convém destacar o termo Prevenção do Câncer de Próstata.

Conforme é utilizado hoje o termo pode ser interpretado de forma equivocada pois tal prevenção é, na verdade, uma ação secundária, não evitando o aparecimento da doença mas atuando na detecção da mesma em estágios iniciais — quando o tratamento é mais eficaz e desfechos piores podem ser evitados. Com isso, o melhor termo seria Detecção Precoce do Câncer de Próstata.


Mas voltemos um pouco mais. O que é o Câncer de Próstata?

Esse vídeo da Sociedade Brasileira de Urologia explica o assunto com perfeição, assista.

Quando devo iniciar os exames para a detecção precoce do Câncer de Próstata?

Já há algum tempo, as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Associação Européia de Urologia (EAU) e Associação Americana de Urologia (AUA) são de oferecer a possibilidade de detecção precoce de câncer de próstata aos seguintes grupos de pacientes:

  • Todos os homens a partir dor 50 anos;
  • Homens com histórico familiar de câncer de próstata a partir dos 45 anos;
  • Homens afro-descendentes a partir dos 45 anos.

Como fazer a avaliação?

Em relação à forma de detecção precoce, não houve mudança significativa até agora. A avaliação ainda é feita através do exame do toque retal e da dosagem do Antígeno Prostático Específico – o PSA. A rotina é fazer a avaliação anualmente, embora algumas evidências sugiram que, quando o PSA é menor que 1ng/L em todos os homens ou menor que 2ng/dL em homens com mais de 60 anos, possa-se espaçar os exames um pouco mais, mediante a análise de um urologista.


Ouvi falar que o exame de toque é que é bom pra detectar o câncer de próstata. É mesmo?

Do ponto de vista científico, o PSA tende a ser mais acurado que o exame de toque retal. Entretanto, aproximadamente 18% dos cânceres de próstata são detectados por alteração somente no exame de toque. Ou seja, utilizando-se somente do PSA, um em cada cinco homens com câncer de próstata não serão diagnosticados nos estágios iniciais.

Por outro lado, o exame de toque isolado consegue detectar cerca de 55% dos tumores de próstata. Sendo assim, a melhor estratégia é realizar os dois exames.


Mas até hoje nenhum exame novo surgiu para auxiliar o diagnóstico do câncer e próstata?

Na realidade sim. Dois novos exames entraram no arsenal do urologista para combater o câncer de próstata. São eles a Ressonância Magnética Multiparamétrica de Próstata (mais sobre ela aqui) e o PET/CT com PSMA. A tendência é que suas práticas evoluam mas hoje tais exames acabam sendo ainda relativamente caros e demorados – sendo utilizados somente em situações bastante específicas.

Saiba mais sobre o Instituto de Urologia pelo site e agende sua consulta com agilidade. Post original no blog do Dr. Tiago Aguiar, confira nossa fonte.

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