O laser vaginal é uma terapia voltada para tratamento da Síndrome Genito-urinária da menopausa, um problema funcional com um impacto direto sobre a qualidade de vida da mulher. Pode caracterizar-se por ressecamento vaginal, irritação da mucosa, prurido, ardor no ato sexual (ou dispareunia), flacidez da mucosa vaginal. Queixas que, na maioria dos casos, são encaradas como consequência do envelhecimento natural. Pode estar associada a incontinência urinária, urgência urinária e infecções urinárias de repetição. Cerca de metade das mulheres apresenta estes sintomas no período do climatério e da menopausa, que são causados pela redução do estrógeno nos tecidos vaginais.

O tratamento consiste na aplicação do laser intravaginal e na região externa da vagina de forma praticamente indolor. O método visa restaurar as condições tróficas da região vulvo vaginal, graças à ação de um sistema especial de laser CO2 fracionado, específico para a parede vaginal.Esta fonte de energia estimula a produção de colágeno, aumenta a vascularização local, melhorando a estrutura da mucosa vaginal e consequentemente melhorando os sintomas locais.

Os resultados conhecidos são bastante animadores: algumas semanas após a primeira sessão, as pacientes referem ter mais hidratação e menos dor durante a relação sexual.

Uma sessão tem a duração aproximada de quinze a vinte minutos e, dependendo dos casos, em média, é repetida por três vezes, mensalmente. Cuidados pré tratamento são: depilação 2 dias antes do procedimento, parar com cremes vaginais 5 dias antes, profilaxia para Herpes genital, caso a paciente tenha antecedente da doença, ter um exame de Papanicolau recente. É realizada uma anestesia tópica com pomada 20 minutos antes do procedimento, reduzindo o desconforto que possa gerar a aplicação do laser. Pós tratamento, a paciente pode sentir leve desconforto por 1 ou 2 dias, recomenda-se uso de cremes específicos pós laser e abstinência sexual por 1 semana.

Ele serve para melhorar o tônus vaginal e é um procedimento não invasivo. O laser recupera o colágeno, assim como no rosto, devolvendo a elasticidade, umidade, além de proporcionar um aspecto mais jovem na vulva e na vagina. Por isso é chamado de rejuvenescimento íntimo. Entretanto o maior benefício deste método é a melhora funcional e não somente estética.

De acordo com uma paciente de 60 anos, “o tratamento não é incomodo, é rápido e menos desconfortável do que o exame vulgarmente chamado de Papanicolau”. “Passei a sentir mais prazer durante as relações sexuais, o que fez aumentar a minha auto-estima. Antes, era doloroso, incomodava, tinha deixado de ser agradável”, referiu ainda a mesma paciente.